Segue um breve informe de uma situação que nos deixou indignados e demonstra um pouco dos obstáculos que estão colocados quando se trata de promover esse projeto de extensão. Um problema estrutural, mas que demonstra bastante a posição de desvalorização do SAJU dentro da Faculdade.
"Pessoal,
Esta semana, na terça pela manhã, durante uma reunião de um dos grupos de trabalho do SAJU, os alunos presentes perceberam um barulho estranho advindo do teto da sala de atendimento da instituição. Ao observarem o local, percebeu-se que parte do teto havia cedido, de forma que ele "envergou". A secretaria da faculdade foi avisada imediatamente através da figura de Ramanita, e a comunicação oficializada através de um ofício. De forma emergencial, um dos mestres de obras da reforma da faculdade foi convidado a se dirigir ao local. Ele informou que há grave risco de desabamento, de forma que o acesso ao local está proibido.
Desde então, o SAJU tem funcionado de forma alternativa em salas da faculdade ou no antigo laboratório de informática. A prefeitura do Campus já foi comunicada e os alunos têm se articulado com a faculdade para procurar um solução para o problema.
Chega a ser desnecessário reforçar o papel histórico desta instituição no contexto da Faculdade de Direito e até mesmo da Universidade Federal da Bahia. O SAJU hoje acompanha cerca de 600 processos, contando com uma média de 100 estudantes trabalhando na instituição; além de assessorar movimentos sociais como o Movimento Sem Teto da Bahia.
Grande parte dos estudantes da nossa faculdade já fizeram parte desse projeto, conhecem alguém que já fez ou pelo menos conhecem o seu trabalho.
Esse "informe" é uma forma de tornar público pro resto da comunidade acadêmica o que aconteceu conosco, Sajuanos, e reforçar a necessidade de uma solução. O mestre de obras foi categórico ao afirmar o risco de desabamento.
Eu venho como sajuana e como estudante da faculdade pedir a solidariedade do resto dos alunos e voltar a lembrar a necessidade de uma apoio real da faculdade, não só ao SAJU, como aos projetos estudantis que tentamos levar aos trancos e barrancos.
É necessário respeito ao trabalho que se faz ali dentro.
Valeu! É isso!" (Raquel Cerqueira, em 29 de julho de 2011)
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